Martin Clunes se junta à crescente lista de
celebridades que pensaram que Direitos Animais não iriam tocá-los enquanto
eles ajudassem a causa deles. |
Direitos
Animais moderados estão ao nosso redor. Na maioria dos casos, é uma forma
cínica de sinalização de virtude. Celebridades e pessoas no mundo animal são tentadas
por isso. A ideia é que se você dá algum terreno a ideólogos (em oposição a
apenas ficar com o bem-estar animal progressivo com base na ciência) eles irão
ou deixa-lo em paz ou ajudar a promover sua imagem pública. O problema é que a
ideologia dos direitos animais é uma causa inevitavelmente extremista e uma vez
que você entrou nela você irá perceber que é muito difícil para justificar
meias medidas. Além disso, você irá se encontrar em uma realidade maluca que
você ajudou a promover.
Piers Morgan: Durante seu tempo como editor do jornal britânico
Mirror ele conduziu uma campanha apoiada pelos direitos animais contra animais
nos circos. Desde então ele fez um argumento descarado à emoção contra a
comunidade de caçadores, a despeito de seu provado registro conservacionista.
Agora ele se encontra exasperado pela onda de veganismo de tendência sendo
empurrado pelos convidados de seu show e outras celebridades.
Chris
Packham: Sua carreira praticamente cresceu trabalhando em programas
televisivos que usavam animais treinados por treinadores de circos. Destes dias
(e até o presente) ele trabalhou junto de apresentadores televisivos que
alegremente trabalharam com treinadores das mesmas raízes. O parceiro de seu
pai esteve entre estes treinadores e amigos próximos com Mary Chipperfield.
Packham decidiu impulsionar sua carreira com uma reputação sobre ser algo como
um ativista pelos animais.
Indo
um pouco como seu pai em uma discoteca, Packham foi atrás de todos os alvos do
momento.
Este ano ele encerrou tudo ao ir com a moda vegana do momento durante o “Veganuary”.
Foi uma manobra assustadora com Packham dizendo que ele tinha amigos da fazenda
e ele tinha esperança de que isto poderia mudar mais fazendas para melhorar os
padrões de bem-estar delas. Não, Chris, eu não achou que os fazendeiros irão agradecê-lo
muito por popularizar o veganismo. Entretanto, tão logo ele mesmo declarou-se
vegano ele alegou que foi contatado por “ultra-veganos” que o chamaram de
“estuprador de vacas”, criticaram sua posse de animais de estimação, criticaram
o fato de que ele come mel (um pecado clássico em círculos veganos) e
criticaram o fato de que ele veste couro.
Jamie
Oliver: Este chefe de cozinha da TV foi um saltador de onda clássico. Ele
ingenuamente abraçou a tendência vegana como qualquer outra causa sinalizadora
de virtude que ele fez no passado. Ele estava nisso cinco anos antes de
Packham, o que é muito embaraçoso para querido e velho Christopher, que fez da
ideologia de direitos animais moderados como parte de sua identidade pública.
Oliver abraçou o “Mês Vegano Mundial” antes de existir o Veganuary[1].
Desde então ele dedicou um episódio
inteiro de seu programa de TV ao veganismo e fez questão de atendê-los.
O
problema é que Jamie Oliver não é um vegano. Ele é um chefe de cozinha que tem
muitos restaurantes e apresenta programas de culinária convencionais que têm
uma base esmagadoramente grande de clientes não vegetariana (ainda mais não
vegana). Prover opções veganas não é o bastante para a mentalidade dos direitos
animais. Resultado: recentemente o restaurante italiano de Jamie Oliver foivisado e assediado por manifestantes pelos direitos animais. Eles não se
importam se você oferece opções veganas, Jamie. De qualquer modo, como vai o
negócio dos restaurantes?
Sea
World: Em uma desesperada tentativa de remediar o estrago causado pelo
filme de propaganda pelos direitos animais “Blackfish”, O novo CEO do SeaWorld, Joe Manby, decidiu fazer um pacto com o diabo na forma da Humane Societyof the United States (HSUS). Manby realmente pensou que eles poderiam apaziguar
a HSUS ao interromper com o programa de criação de orcas do Sea World e
permitindo ao HSUS a lucrar por meio de seus parques.
O resultado
é que o grupo pelos direitos animais de forma descarada retrata o Sea World
como se fosse a puta deles, explicando que isso é apenas o começo do que irá
acabar com o Sea World não tendo mais animais. Como se isso não fosse o
bastante, o PETA e outros grupos pelos direitos animais não obtiveram o pedaço
do bolo deles quando a HSUS fez o acordo, para que pudessem atacaram
alegremente como antes.
O
resultado final foi que Joe Manby deixou o cargo de CEO do Sea World em 27 de
fevereiro de 2018 depois que a companhia aparentemente não melhorou os lucros
dela apesar do apaziguamento com a indústria dos direitos animais.
Steve-O: A
antiga estrela de Jackass que fez todas as 10 maiores celebridades hipócritas
anti-circo percebeu que mesmo ele não podia lidar com a loucura com a qual ele
se alinhou e agora ele não é mais oficialmente um vegano.
Apesar
de fazer uma série de coisas questionáveis com animais que poderia enfurecer
qualquer apoiador do bem-estar animal que se preze, Steve-O decidiu fazer
vídeos para o PETA atacando o Ringling Brothers Barnum and Bailey Circus e uma
vez que a onda arrefeceu, alegremente pulou para a onda anti-Sea World – onde
ele foi preso por encenar um protesto bem estúpido.
Ele
também de forma entusiástica aderiu a toda tendência de celebridade vegana com
vigor. Entretanto, ele não estava pronto para veganos questionando seu status
de vegano e o atacando verbalmente por não alimentar os gatos dele com uma dieta
vegana assim como claramente falhar em sua própria dieta. Steve-O protestou nasmídias sociais dizendo que eles eram “combativos” e prejudicando a causa deles.
Previsivelmente
ele recebeu pouca simpatia:
Um disse:
“Você
protestou no Sea World mano. Você sabe que os peixes são sencientes e sentem
dor como nós. Eles querem apenas viver como nós. Como um ativista pelos
direitos animais vegano eu não vou voltar atrás. Isto não faz de mim ou qualquer
outra pessoa combativa, mas isto mostra que nós temos a compaixão que você
parece carecer“... “Aonde foi a tua compaixão? Parece que em sua postagem
chamando os veganos e mensagens entre você e um dos meus amigos fazem de você
Steve o combativo.” ... “É sobre ANIMAIS, não sobre pessoas e seus modos
egoístas e egocêntricos”, outro disse.
"Vamos
lembrar-nos das vítimas REAIS aqui, aqueles que são mortos sem sentido sem uma
boa razão”.
Com
mais uma afirmação:
"Você
deveria dar um passo para trás e pensar sobre o fato de que agora você está
discutindo ao lado do abuso animal... É genuinamente nojento o quanto você está
desesperado para se desviar do fato de que você está completamente relutante em
parar de abusar de animais por causa de suas experiências de gosto e
conveniências”.
PetSmart:
A gigante do varejo de suprimentos para animais de estimação PetSmart realmente
pensou que eles estavam à frente da curva quando eles se juntaram ao movimento
pelos direitos animais ao atacar os criadores de animais de estimação. A PetSmart, a despeito de seu nome, promoveu a
adoção em detrimento da compra de cães e gatos. Ela advogou o mantra “adote não
compre” que viu muitos criadores de animais respeitáveis e dignos sendo injustamente
agrupados com os parentes nefastos distantes deles. A companhia aparentemente até
reuniu-se com organizações como HSUS e PETA para ajudar a definir o palavrão
para criador de animais. Entretanto, tais estratégias de conciliação não deram
certo com o PETA que de forma resoluta atacou a cadeia desde o começo dos anos
2000 até os dias atuais. Eles visaram tudo sobre o que a PetSmart faz, mas suas
campanhas recentes têm sido focadas em suas vendas a varejo de vários animais.
PetSmart agora está processando o PETA por suas táticas secretas e encobertas que se assemelham a táticas que foram vistas antes no mundo do circo.
Martin
Clunes: Martin Clues, tal qual Chris Packham, é uma dessas celebridades que
realmente pensaram que ele poderia ter seu bolo não-vegano e comê-lo na frente
de seus camaradas dos direitos animais. Clunes, um ator que fez sua carreira do
teatro ao sucesso do sitcom televisivo mainstream por meio de um papel
desonesto em Dr Who e amizade com Harry Enfield, tornou-se um patrono da Born
Free Foundation quando ele estava em sua ascensão cômica com o popular sitcom
britânico “Men Behaving Badly”.
A
caridade escolheu ignorar as várias aparições públicas de Clunes com animais
treinados. Muitos dos vários dramas em que ele trabalhou desde que saiu de “Men
Behaving Badly” têm requerido que ele trabalhe próximo a animais treinados,
supridos por treinadores de animais britânicos bem conhecidos. Ele teve um
pequeno problema em ser parte de feiras agrícolas em sua Dorset nativa, que ele
entusiasticamente comparecia e regularmente apresentava uma série de
apresentações animais. Estes eram principalmente animais domésticos e, portanto
não estavam na mira dos melhores amigos para sempre, mas ainda assim isto é
claramente contra a ideologia dos direitos animais que é parte da filosofia da
caridade.
Clunes
narrou e apareceu em um documentário de 2000 chamado “Born to be Wild” (Nascido
para ser selvagem), que é um anúncio digno de vergonha para a Born Free
Foundation. O filme mostra as tentativas desajeitadas e mal gerenciadas da
beneficência na criação de animais enquanto tenta realocar um elefante de 26
anos na natureza. Depois de muitas tentativas embaraçosamente ruins para mover
um elefante o exército de funcionários recorre a drogar o elefante e fica no
entorno acertando a pobre criatura com paus com a intenção de fazê-la cair.
Clunes usa uma tática de refutação inicial na narração “Parece cruel, não é?”
antes de explicar que esta é a melhor forma de um animal ser movido de forma
segura. A ironia aqui é que bons treinadores de animais saberiam como mover o
animal com o mínimo ou mesmo nenhum stress e sem ter de recorrer ao risco de
uma anestesia geral. Sem dúvida, isto é parte do argumento de Bem-Estar Animal
pelas mãos no treinamento de animais em cativeiro, mas eu digressiono.
Em 2019
parecia que Clunes era um hipócrita pelos direitos animais moderados. Ele era a
celebridade de mais alto perfil de um dos grupos pelos direitos animais mais
estabelecidos e socialmente aceitos, uma instituição que foi criada com base um
filme envolvendo animais selvagens treinados. No entanto, ele alegremente
treinou com animais treinados em eventos ao vivo, TV ou filmes. Entretanto, ele
estava prestes a levar as coisas ainda mais longe. Em maio ele apareceu em um
episódio da série da ITV “My Travels and Other Animals” (Minhas viagens e
outros animais) tomando parte em passeios turísticos de elefante. Passeios de
elefante, se Clunes esteve prestando atenção, são um alvo regular dos grupos
pelos direitos animais. Isto não é algo que um melhor amigo para sempre poderia
prontamente ignorar, mesmo se Clunes pensou que ele poderia tentar o velho
truque de refutação que funcionou no documentário dos melhores amigos pra
sempre 19 anos antes, “Eu não tenho certeza se essa é uma ocupação adequada
para o maior animal terrestre no planeta”. Eles pouco se importaram para a
justificativa razoável do ator para passeios de elefantes e que isto é “uma
vida mais amável que carregar toras pesadas”. Eles largaram o patrono deles como
um carvão em brasa com o diretor executivo emitindo a declaração: “Nós podemos
confirmar que, com muito arrependimento, Martin Clunes não é mais um patrono.
Born Free sempre se opôs à exploração de animais selvagens de cativeiro para o
entretenimento e interações humanas, incluindo elefantes de passeio”.
Como
Clunes recua para a obscuridade, conspícuo por sua falta de comentário após
anos sendo usualmente tão vocal nos ataques aos alvos dos melhores amigos para
sempre, a imprensa online garantiu que o nome dele seja regularmente ligado a este
incidente. Olhando para o enxame de comentários peçonhentos contra ele nas
mídias sociais, talvez ele irá perceber o tipo de maldade irracional que ele
ajudou a provocar no passado.
Quem
é o próximo?
O
diretor de filmes James Cameron decidiu agir como o defensor vegano
estereotipado e contar ao mundo sobre sua escolha alimentar. Cameron
supostamente converteu-se ao veganismo cerca de sete anos atrás. Desde o ano
passado ele vem discutindo um novo documentário chamado “The Game Changers” que
analisa atletas que se converteram ao modo de vida vegano. Um teaser foi
lançado e encabeçando a lista surpreendente de novos veganos estava ninguém
menos que o velho companheiro de Cameron e estrela de seus filmes O
Exterminador, Arnold Schwarzenegger. Schwarzenegger foi uma das maiores e mais
bem pagas estrelas do cinema. Ele foi sete vezes campeão do Mister Olympia nos
anos 1970 e desde então se candidatou como um político bem-sucedido. Durante
seu período como o 38º governador da Califórnia Schwarzenegger desempenhou um
ato de equilíbrio interessante. Ele era o ambientalista do Partido Republicano.
Após deixar a política profissional ele de forma incompreensível tem sido
crítico das políticas ambientais do atual presidente Republicano, Donald Trump
(e quase todo o resto). Em 2014 Schwarzenegger apareceu no “Epic Meal Time
Cooking Show” para criar um sanduíche de 80 mil calorias de bife e ovos.
Avançando alguns anos e Arnie tem sido visto vestindo camisetas com a palavra “Vegan” estampada nelas e clipes o mostram dizendo aos espectadores que é uma mentira que eles precisam comer carne para crescer músculos. Isto a despeito do fato de que durante toda a carreira de Arnold como um fisiculturista, levantador de peso e ícone cinematográfico que foi largamente construída sobre seu físico musculoso ele estava embalando muita carne junto com a ajuda artificial esperada. Quando os céticos apareceram, Arnie imediatamente retrocedeu. Acontece que não apenas ele não é um vegano, ele nem mesmo é um vegetariano ou mesmo um piscatariano. Ele provavelmente cabe em um título que deveria ser o redentor de todos os direitos animais moderados: o Flexitarian (ou Reductionarian). Este ainda está tendo alguns programas lançados por que – surpresa, surpresa – aqueles que estão empurrando a agenda vegana com todo o poder deles não irão fechar qualquer tipo de compromisso.
Astley’s
legacy foi formada para contrapor-se à desinformação e propaganda espalhada
pelos ativistas dos direitos animais. Como também lutar pelos animais de circos
e pelos treinadores deles, nós estamos aqui para promover e celebrar a herança
cultural do circo em geral, e especialmente no país de seu nascimento – Grã
Bretanha. Para mais informações veja nosso grupo no Facebook:
MEUS COMENTÁRIOS:
Lembram-se
da J. K. Rowling, a autora de Harry Potter? Pois bem, durante muito tempo ela foi uma das grandes musas dos lacradores de plantão. Até
que, certa hora, ela foi picada pela cobra que ela mesma alimentou nesse tempo
todo. Em 2020 ela foi cancelada nas redes sociais por um grupo de justiceiros
sociais de plantão sob a alegação de ser transfóbica e ofensas afins ao dizer
que apenas mulheres menstruam e que outrora havia um termo específico para as
pessoas que menstruam.
À
época, cancelaram-na atores que fizeram parte dos filmes de Harry Potter e interpretaram
personagens importantes neles, entre eles a Emma Watson (Hermione), Rupert
Grint (Ronald Weasley) e Daniel Radcliffe (o próprio Harry Potter). Será que
eles não se tocam do fato de que um dia eles podem ser os próximos cancelados
da vez?
Foto – J. K. Rowling, a criadora da saga Harry Potter.
Outra que também andou dando endosso a esse tipo de pauta é a historiadora brasileira Lilia Schwarcz, autora de obras a respeito do Período Imperial Brasileiro (1822 – 1889) e da Primeira República (1889 – 1930). Entre outras coisas, a historiadora andou batendo palma em vídeos mais antigos no canal dela no You Tube a certos malabarismos linguísticos sob o pretexto do combate ao racismo. Até que em 2020 ela foi cancelada depois de tecer críticas em um artigo na Folha de São Paulo a um clipe da Beyoncé. E, a julgar pelo conteúdo do último vídeo dela a respeito do descobrimento do Brasil (no qual ela, entre outras coisas, não leva em consideração que durante o período colonial brasileiro era comum os indígenas se aliarem aos portugueses contra outros indígenas e que o indígena foi uma parte ativa no processo de colonização da América Portuguesa – e assim endossando uma visão politicamente correta da história do Brasil) ela ainda não aprendeu a lição que deveria ter aprendido há muito tempo.
Isso faz lembrar-me de um episódio recente do desenho South Park. Mais precisamente, um episódio das temporadas mais recentes, o sétimo episódio da temporada 23, “Board Girls” (“Meninas na mesa”, na versão brasileira), que aborda a questão dos transexuais no esporte feminino. Nesse episódio, salta aos olhos o seguinte fato: de que aparece uma família (mais precisamente, um casal heterossexual) que batia palmas para esse tipo de coisa. A ponto de achar maravilhoso, em nome da inclusão de minorias e da diversidade, a presença de atletas transexuais no esporte feminino. Mas, na medida em que o episódio transcorre, os mesmos começam a se dar muito mal e a serem picados pela mesma cobra que eles mesmos alimentaram nesse tempo todo.
South Park - Temporada 23, Ep. 7 - Meninas na Mesa - Episódio Completo | South Park Studios Brazil
E
com pautas como direitos animais e veganismo a situação se repete da mesma
maneira, como vimos nos casos citados acima. Basta alguém discordar da cartilha
dos zelotes desses movimentos, por menor que seja a discordância em questão,
que você é descartado e cancelado por eles.
A propósito, esses dias, navegando pelo Facebook, descobri a respeito da existência da página “Tripoli, você não tem o meu voto”. Os irmãos Tripoli (Ricardo e Roberto), nos últimos anos estiveram envolvidos em projetos de lei proibindo o uso de animais em circos, rodeios e vaquejadas. Tiveram sucesso com o primeiro, mas com os dois últimos não. A página em questão critica os irmãos Tripoli não por eles serem promotores da agenda dos direitos animais no Brasil e toda a mazela que isso vem trazendo, mas pela falta de radicalismo da parte deles. No fim das contas, isso é o que eles ganham por levarem adiante a agenda deletéria que eles mesmos vêm promovendo esse tempo todo.
NOTA:
[1]
Evento iniciado em 2014 e fundado por Jane Land e Matthew Glover, que ocorre na
Inglaterra anualmente em janeiro e organizado por uma organização não
governamental britânica que promove o estilo de vida vegano.
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