QUESTÕES:
- Alta taxa de mortalidade (17 mortes desde sua
existência)
- Surtos de tuberculose (2009, 2010, 2012, 2014, 2015)
- Negar cuidado médico adequado
- Cuidado de pele e pé precário
- Uso de drogas sedativas em elefantes
- Os elefantes são mantidos em celas de aço e concreto
- Os elefantes têm lesões e machucados não tratados
- Exposição a frio extremo no inverno
- Uso de elefantes doentes/moribundos para obter “doações”.
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O Santuário de Elefantes no Tennessee (SET) não é um paraíso para QUALQUER
elefante. A instalação é estritamente responsável por mais de 17 mortes, com ao
menos dois elefantes morrendo a cada ano (o USDA[1] confirma que o
STE tem a maior taxa de mortalidade de elefantes em qualquer instalação nos
EUA). Causas de morte incluem TB (tuberculose), doença dos pés, mas a maioria
delas classificadas como “desconhecidas” pelo SET. Múltiplos surtos de tuberculose
ocorreram no SET – Ceifando a vida de sete elefantes.
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A LISTA COMPLETA DE MORTES PODE SER
ENCONTRADA AQUI:
http://www.elephant.se/location2.php?location_id=253&show=4
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É
negado aos elefantes no SET o tratamento médico que é necessário, assim como tratamento
precário aos pés e pele deles, que levou a doenças de pé como podridão do pé. O
SET tem um histórico de uso de drogas sedativas nos elefantes deles – Quando Flora
chegou, ela enlouqueceu e quase quebrou as barras de aço do cubículo dela e tem
sido sedada desde então. Em 2009, o SET permitiu que uma elefanta chamada
“Bunny” tivesse uma morte lenta e dolorosa. Bunny caiu do lado de fora, mas nunca
a ajudaram a se erguer. Veterinários profissionais de animais exóticos
recomendaram a eutanásia, mas o SET apenas manteve Bunny drogada com
analgésicos antes que antes que ela fosse finalmente esmagada sobre o seu
próprio peso 13 dias depois! O USDA citou o SET por negligência.
MOSTRADO AQUI:
Os elefantes no SET passam a MAIOR PARTE das vidas deles de pé em cubículos de puro concreto com barras de aço – sem substrato para aliviar os pés deles e prevenir artrite. É pura MENTIRA que eles entram e saem quando eles querem. Os cubículos podem ser até mesmo enferrujados e imundos – expondo os elefantes a muitas infecções ou doenças. Os elefantes não têm enriquecimento, então eles são deixados para ficar olhando as barras ou deitar no chão frio... Alguns elefantes até mesmo machucam a si mesmos, resultando em hematomas. A maioria é mantida isolada por períodos muito longos de tempo!
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TRÊS MITOS SOBRE OS SANTUÁRIOS DE ELEFANTES (Geridos pelo pessoal dos direitos animais).
#1: "Todos os
elefantes que chegam aos santuários são abusados e doentes” – Absolutamente não. A maioria dos elefantes que
estes santuários obtêm são saudáveis ou tomados de seus donos humanos
legítimos, por causa deles ninguém deveria ter um elefante sob os cuidados
deles, a não ser a faculdade deles. Há alguns casos de elefantes doentes ou
maltratados, mas raramente. Para eles e a ideologia deles, todos os elefantes
sob o cuidado humano são abusados e estão sofrendo...
#2: "Elefantes
recebem o melhor tratamento possível nos santuários” – Definitivamente
falso. Muitos zoológicos certificados e mesmo circos bem administrados dão aos
elefantes deles tratamento melhor que alguns santuários. Elefantes em
santuários não recebem o melhor tratamento de pé ou de pele – já que não são
dados a eles banhos ou pedicures regularmente visto que Contato Livre não é
usado. Espera-se que os elefantes tomem seus próprios banhos em lamaçais ou
lagos. Os santuários são notórios por não proverem cuidado médico próprio e
negar eutanásia humana a elefantes que estão mortalmente doentes ou desabaram.
Surtos de tuberculose são mais propensos a acontecerem em Santuários, por que
diferente de zoológicos ou circos, eles não verificam sinais de doença mortal
semanalmente ou mensalmente, que também colocam em risco funcionários.
#3: "Elefantes
em Santuários são felizes e livres” – Os santuários ainda assim são
cativeiro, então lá não há liberdade. Não é porque eles têm acres para vagar e
pastar que isso os torna livres. Vagar e pastar nem mesmo é exatamente um sinal
de felicidade, é meramente a rotina diária do elefante. Há muitos casos nos
quais elefantes nem mesmo se juntam ou parecem interessados com outros
elefantes, em especial estranhos com os quais eles não cresceram. Os santuários
de elefantes são até mesmo hipócritas – já que eles têm os elefantes deles em
baias enjauladas, ainda os amarram e os expõem a um clima muito frio por longos
períodos.
NOTA: NEM TODOS OS SANTUÁRIOS DE ELEFANTES CONSIDERADOS SÃO
RUINS, POR FAVOR, APOIE ESTAS INSTALAÇÕES VERDADEIRAS QUE SÃO LAR PARA
ELEFANTES APOSENTADOS:
- Endangered
Ark Foundation (https://www.endangeredarkfoundation.org/)
- Riddle's Elephant Sanctuary (https://www.elephantsanctuary.org/)
- Elephantstay (http://elephantstay.com/)
Fonte: TRUTH ABOUT TES - Bring Nosey Home
(weebly.com)
MEUS COMENTÁRIOS:
O
que o pessoal dos direitos animais parece ignorar é que, como dizia o ilustre e
saudoso Roberto Avallone (que Deus o tenha em boas mãos), uma coisa é uma
coisa, outra coisa é outra coisa.
Uma
coisa é o elefante em seu habitat natural, que nasceu, cresceu e viveu uma vida
toda em uma manada ao lado de outros elefantes. E outra bem diferente é o
elefante criado sob o cuidado humano. Que por sua vez acaba estabelecendo laços
com seus tratadores e até mesmo com outros animais. Digamos que para um
elefante como o Sandro, criado em cativeiro desde tenra idade, a manada dele
são os tratadores humanos deles. É que nem um cachorro que considera a família
humana dele como se fosse a matilha dele (e depois essa mesma gente se
estarrece com os ditos negadores da ciência que professam coisas como
terraplanismo e criacionismo).
No
último texto que traduzi e postei no blog, “quatro razões pelas quais você não
pode boicotar circos ou zoológicos” (tirado do mesmo site do presente texto,
diga-se de passagem), uma passagem que me chama muito a atenção é uma do
prefácio que coloca em dúvida se por um acaso tirar animais de circos e
zoológicos irá acabar com o assim chamado “abuso” e se isso está ajudando de
fato os animais ou lhes trazendo mais mal que bem. Pois bem, casos como o do
Santuário de Elefantes do Tennessee mostram o contrário do que os zelotes dos
direitos animais apregoam por ai.
É
que nem o caso do cigarro, sobre o qual o Olavo de Carvalho (vulgo Sidi
Muhammad Ibrahim Isa) falou em várias ocasiões. Não tenho lá grande apreço pelo
Olavo de Carvalho (finado em janeiro desse ano), por conta de uma série de
posicionamentos políticos dele (sobre os quais não cabe aqui me aprofundar).
Mas
há algumas coisas com as quais eu concordo com ele, e uma delas é quando ele toca na questão dos interesses nebulosos da indústria farmacêutica (vulgo Big Pharma), o
questionamento da lisura dessas campanhas contra o cigarro e em favor
da liberação de narcóticos mais pesados como maconha e cocaína e da verdadeira
finalidade das mesmas. Que, como ele mesmo falou várias vezes, nada tem haver
com saúde pública, e sim com controle e engenharia social.
Em algumas ocasiões ele citou o exemplo da Califórnia. A Califórnia é atualmente o Estado dos Estados Unidos que de modo geral vem se mostrando o mais neurótico no que tange às assim chamadas pautas progressistas, incluindo a pauta contra o cigarro e também a pauta pelos direitos animais (vide o Projeto de lei do Senado 716, de 2015, que prevê, entre outras coisas, a proibição do uso da guia especial no manejo e adestramento de elefantes, chamada de ankus na Índia e pejorativamente chamada em inglês de “bullhook”). A despeito de toda a campanha que se fez contra o cigarro na Califórnia, a ponto de nos últimos 20 anos reduzir-se em um terço o número de fumantes, o número de casos de doenças pulmonares e cardíacas não diminuiu em nada e o número de casos de asma quadriplicou.
E com o assim chamado movimento pelos direitos animais é a mesma coisa. O mesmo esquema de engenharia e controle social cujos zelotes dizem lutar pelo bem estar animal, mas que na verdade apenas os usa como instrumento para levar adiante uma agenda de engenharia e controle social sobre as pessoas tal qual aquela vista nas campanhas contra o cigarro e que também se encontra, por exemplo, nesses movimentos que falam na necessidade da implantação de uma linguagem neutra (ou não binária, como alguns desses “desconstruídos” e “empoderados” falam).
E por que falar sobre esse assunto e o que isso tem haver com o caso do elefante Sandro? Tudo, absolutamente tudo. Para que nós tenhamos uma noção do tipo de lugar ao qual o elefante idoso será enviado (se nada for feito no sentido contrário). Um lugar no qual, entre outras coisas, visitas públicas não são permitidas e aos quais até há uma palavra “carinhosa” para se referir a eles em inglês: “scamtuary”, que consiste da junção das palavras “scam” (embuste, cambalacho) com “santuary” (santuário).
[1]
United States Department of Agriculture (Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos, na sigla em inglês).
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